Ápice.
Finalmente, o dia que eu não queria que chegasse, chegou. Já to cheio, de tantas vezes ouvir a voz da minha mãe, de tantas vezes ouvir tudo que ela tem pra dizer sobre os meus defeitos, e todas as vezes em que ela diz que eu não mereço seu respeito.
Cansei das incontáveis noites, que eu passei, tentando pensar em uma maneira de ignora-lá pra que a convivência ficasse mais fácil, como diziam todos pra mim. Acima de tudo, eu cansei dela. Dessa casa, e de tudo pelo que eles me fazem passar.
Os que estão de fora, podem simplismente dizer "Nossa, que garoto ridiculo, criado no luxo, com tanto amor, e agora se vê nesse estado de rebeldia.", bom, eu fui sim criado com tudo do bom e melhor, mas quando se diz respeito a amor e carinho, eu deveria dar um livro de auto-ajuda pra minha mãe, ou alguma coisa parecida que a ensine a exercer bem a profissão.
Ser mãe, no meu ponto de vista, não é isso que ela faz, não é essa a minha idéia de mães e pais.
Eu amei ela, incondicionalmente, uma boa parte da minha vida, mas chegou ao fim, já cheguei no meu ápice.
Faço tudo que ela manda, pede, eu até cheguei a trabalhar com um sorriso no rosto pra convencê-la de que mudei, mas pra ela, qual a diferença que faz? Até depois de me declarar ateu, fui forçado a ir a igreja, como se meu corpo estivesse tomado pelo satanas.
E ela ainda diz, que eu não tenho respeito, e seu erro foi amar demais.
Não tem mais jeito, solução. Eu não sei o que eu faço, fiquei sem ação. E é nas drogas, que eu encontrei paz, relaxamento, e é só isso que eu quero. Ao menos, eu não me mato. (Eu já quis, e muito.)
Pode falar que eu sou fraco, anormal. Mas, se ponha no meu lugar. O que VOCÊ faria? Eu não tenho como escapar, ou fugir de casa, me matar, e na melhor das hipotéses, porém eficaz, me drogar.
O anormal sou eu?
by: |Dimitri
Cansei das incontáveis noites, que eu passei, tentando pensar em uma maneira de ignora-lá pra que a convivência ficasse mais fácil, como diziam todos pra mim. Acima de tudo, eu cansei dela. Dessa casa, e de tudo pelo que eles me fazem passar.
Os que estão de fora, podem simplismente dizer "Nossa, que garoto ridiculo, criado no luxo, com tanto amor, e agora se vê nesse estado de rebeldia.", bom, eu fui sim criado com tudo do bom e melhor, mas quando se diz respeito a amor e carinho, eu deveria dar um livro de auto-ajuda pra minha mãe, ou alguma coisa parecida que a ensine a exercer bem a profissão.
Ser mãe, no meu ponto de vista, não é isso que ela faz, não é essa a minha idéia de mães e pais.
Eu amei ela, incondicionalmente, uma boa parte da minha vida, mas chegou ao fim, já cheguei no meu ápice.
Faço tudo que ela manda, pede, eu até cheguei a trabalhar com um sorriso no rosto pra convencê-la de que mudei, mas pra ela, qual a diferença que faz? Até depois de me declarar ateu, fui forçado a ir a igreja, como se meu corpo estivesse tomado pelo satanas.
E ela ainda diz, que eu não tenho respeito, e seu erro foi amar demais.
Não tem mais jeito, solução. Eu não sei o que eu faço, fiquei sem ação. E é nas drogas, que eu encontrei paz, relaxamento, e é só isso que eu quero. Ao menos, eu não me mato. (Eu já quis, e muito.)
Pode falar que eu sou fraco, anormal. Mas, se ponha no meu lugar. O que VOCÊ faria? Eu não tenho como escapar, ou fugir de casa, me matar, e na melhor das hipotéses, porém eficaz, me drogar.
O anormal sou eu?
by: |Dimitri