Maybe She's Still Alive . . .
Já faz bastante tempo, mas ainda não entendi o motivo. Eu não me lembro como começou, e do porque de ter que acontecer justo com alguém tão próximo. Alguém, que durante alguns anos, e ainda naquele dia, se encontrava em posição de irmã. Brenda, a mais velha das gêmeas, portadora de uma quantidade incontável de doenças, mas que ainda sim, sorria. O engraçado, é ela estar numa posição daquelas, com um humor daqueles, quando certamente ela sabe que nada está bem. E eu sei disso, porque era o óbvio e ela expressava.
Um barulho no portão, minha mãe tinha acabado de chegar, com um sorriso no rosto, que depois fui descobrir serem lágrimas, fundidas com a minha míope. O barulho de choro era inaudível, e eu só fui entender alguns minutos depois, logo quando me desliguei de “Peter Pan – O jogo” para plasystationone, e pedi o meu amigo para sair. Não era só ela chorando, agora, já eram todos na casa, os vizinhos, meus primos. Até meus amigos, que logo vieram me procurar. (Naquela época, eles ligavam. Com o tempo, isso virou mais um motivo para zoarem. “Sua irmã morreu, se fudeu.”, era o que eu tinha que ouvir boa parte do tempo.)
Demorei pra entender, nem no velório eu tive vontade de ir, aquele clima negro, não me confortava, não me fazia pensar que ela pudesse estar em um “lugar melhor”, como é de costume se dizer, pensando que melhorará alguma coisa. A capacidade do ser humano de mentir para si mesmo, é extraordinária ! Não?
Passaram alguns dias, ou semanas, não me recordo. E aí, eu a vi de novo. Consciente, ou inconscientemente, era tudo que eu mais queria. Foi só uma vez, mas ficou pra sempre.
Um pijaminha amarelo, ao meu lado no sofá. Pensava que era a Bruna, mas estava terrivelmente enganado, e por mais que eu quisesse me certificar e olhar para o lado, algo não permitia tal coisa. De repente, sem nenhum sinal, ela desaparece, e no corredor da sala, ela reaparece ao lado dos tantos brinquedos de minha outra irmã, andando, mas eu não dei a mínima, ainda pensava que era Bruna. Até que ela desapareceu no corredor, foi tão rápido, eu fui verificar. Não tinha nada.
Foi quando eu tive a certeza, talvez ela ainda viva. Aqui, comigo, e sempre. Embora discordem, é no que eu prefiro acreditar.
By: Dimitri
Um barulho no portão, minha mãe tinha acabado de chegar, com um sorriso no rosto, que depois fui descobrir serem lágrimas, fundidas com a minha míope. O barulho de choro era inaudível, e eu só fui entender alguns minutos depois, logo quando me desliguei de “Peter Pan – O jogo” para plasystationone, e pedi o meu amigo para sair. Não era só ela chorando, agora, já eram todos na casa, os vizinhos, meus primos. Até meus amigos, que logo vieram me procurar. (Naquela época, eles ligavam. Com o tempo, isso virou mais um motivo para zoarem. “Sua irmã morreu, se fudeu.”, era o que eu tinha que ouvir boa parte do tempo.)
Demorei pra entender, nem no velório eu tive vontade de ir, aquele clima negro, não me confortava, não me fazia pensar que ela pudesse estar em um “lugar melhor”, como é de costume se dizer, pensando que melhorará alguma coisa. A capacidade do ser humano de mentir para si mesmo, é extraordinária ! Não?
Passaram alguns dias, ou semanas, não me recordo. E aí, eu a vi de novo. Consciente, ou inconscientemente, era tudo que eu mais queria. Foi só uma vez, mas ficou pra sempre.
Um pijaminha amarelo, ao meu lado no sofá. Pensava que era a Bruna, mas estava terrivelmente enganado, e por mais que eu quisesse me certificar e olhar para o lado, algo não permitia tal coisa. De repente, sem nenhum sinal, ela desaparece, e no corredor da sala, ela reaparece ao lado dos tantos brinquedos de minha outra irmã, andando, mas eu não dei a mínima, ainda pensava que era Bruna. Até que ela desapareceu no corredor, foi tão rápido, eu fui verificar. Não tinha nada.
Foi quando eu tive a certeza, talvez ela ainda viva. Aqui, comigo, e sempre. Embora discordem, é no que eu prefiro acreditar.
By: Dimitri
3 comentários:
Tudo aquilo que acreditamos e sentimos é real, não deixe que outras pessoas façam a sua cabeça do contrário. A realidade não é feita apenas as coisas palpáveis. Beijosss!
Poxa...nem sei o que dizer.
Acho que as pessoas vivem para sempre em nossos corações.
Abraços.
Tenho medo dessas coisas.
Apesar de acreditar.
Como a moça ai de cima disse, as pessoas vivem pra sempre em nossos corações.
Beijo.
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